segunda-feira, 21 de novembro de 2016

Pacote promete ser a pá de cal com que Sartori enterrará o RS.

Boa tarde senhores vereadores, vereadora, comunidade presente no Plenário e a todos que nos acompanham pela rádio.

Durante este mês estou visitando, juntamente com minha assessoria, as unidades de saúde de nossa cidade. Nas visitas além de conversar com usuários, com a equipe de trabalhadores aproveito para entregar duas cartilhas que são bastante importantes. Uma delas fala sobre as doenças de verão, como dengue e Zica Virus. A outra fala sobre a saúde do homem e a questão do câncer de próstata que ainda é tratada como tabu. O tumor maligno da próstata é o segundo tumor mais frequente na faixa dos 50 anos de idade, no gênero masculino. O exame de próstata é sempre tratado com muito preconceito pelos homens, principalmente em razão da avaliação clínica. Por isso, muitos preferem não procurar o urologista, fazendo com que o diagnóstico seja realizado tardiamente. Dados confirmam que um em cada seis homens terão câncer de próstata. É preciso tratar deste assunto e vencê-lo. Meu gabinete esta à disposição e seguirá buscando as pessoas, conversando com equipes de saúde e usuários para ajudar a divulgar, prevenir e combater o câncer de próstata.

Quero, agora, relatar à comunidade uma situação muito preocupante que chegou ao gabinete por meio de um relato de um usuário do sistema público de saúde.
Conforme foi possível apurar, alguns dos ESFs têm encerrado suas atividades meia hora antes do estipulado como horário normal de atendimento. Vejam que estas unidades encerram suas atividades às 17hs, quando o correto seria às 17:30hs.
Não bastasse isso, existe uma unidade na qual a relativização e o descompromisso com o serviço público é levado a sério. A dentista que atende à população deixa o ESF, diariamente, 20 minutos antes de encerrar a atividade, para prestar atendimento em seu consultório particular.
Há também denúncias de casos de perseguição a profissionais que se destacam no atendimento humanizado e prioritário aos pacientes e que não cedem ao rotineiro atendimento impessoal e burocratizado. A perseguição é exercida pela Coordenação da unidade e pela Gestão. Esta é a face da Secretária da Saúde, que exerce sua atividade como meio de garantia de vaidades próprias e de parceiros à revelia da população e daqueles que tentam prestar um serviço de qualidade.
     
É precária a gestão da saúde em Santiago. E essa precariedade é caracterizada por uma gestão incompetente da Secretária da Saúde que mesmo com dezenas de denúncias, jamais é afastada do cargo.
            Pergunto, qual é a força política que garante a permanência da Secretária?  Falta coragem ao Prefeito Ruivo? A quem é conveniente a permanência da Secretária da Saúde mesmo com uma gestão falha, alinhada a proteção de parceiros políticos, vaidades e alheia à população santiaguense?

Falo agora sobre o presente de natal preparado pelo Sartori aos gaúchos. Trata-se de um pacote de projetos que será enviado para a Assembleia Legislativa a ser votado em sessão extraordinária nos dias 26, 27 e 28 de dezembro. O pacote ainda esconde detalhes, mas já é de conhecimento de todos que em nada beneficia os trabalhadores gaúchos. Satori, propositalmente, escolheu os últimos dias do ano, porque sabe ser muito mais difícil as categorias se mobilizarem. Este pacote promete ser a pá de cal com que Sartori, e seus aliados, enterrarão o Rio Grande.

Uma das principais medidas é o aumento da contribuição previdenciária dos servidores Públicos Estaduais. Pela proposta, a alíquota passaria para 14%, que é o máximo permitido pelo STF. Mas não fica aí, o governo pretende criar, ainda, uma sobretaxa, por um período que pode chegar até dois anos, de 16%, perfazendo um total de 30% de contribuição previdenciária. Em resumo, o governo quer pagar a sua incompetência confiscando o salário dos servidores públicos.
Além do confisco do salário dos servidores, o pacote deve incluir a extinção de até dez Fundações, causando a demissão dos seus funcionários concursados, e a privatização de estatais, entre elas a CEEE. Outras medidas, já levantadas nas reuniões realizadas, é a retomada do projeto que extingue a Licença Prêmio e outro que restringe a cessão de dirigentes para as entidades sindicais. Esta é a verdadeira cara do
Governo Sartori, do PMDB, assim como acontece aqui no Rio Grande, Temer prepara medidas semelhantes para se beneficiar e sacrificar os trabalhadores de todo o país. Repetindo FHC, o governo golpista inicia o desmonte do setor público. No momento em que há a cobrança de medidas para estimular o crescimento, o Banco do Brasil, sob o comando de Paulo Caffareli, anuncia o fechamento de 14% de suas agências, o que deve provocar mais de 9 mil demissões. Com esta medida, o BB - Patriônio Brasileiro, terá menos agências do que o Bradesco, que é uma entidade privada.
O Rio Grande desmoronando, senhores, e as perspectivas são de que o pior ainda está por vir.

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