segunda-feira, 17 de agosto de 2015

"...essa etapa não é transmitida pela rádio e consequentemente, a população não fica sabendo, e não tem oportunidade de entender e participar. Aí vem a pergunta: ..."

           Senhor Presidente, Vereadores, Vereadora, Ouvintes da Rádio, Pessoas presentes na casa, Boa Tarde.
          Recebo constantemente queixas de pessoas que dizem acompanhar as sessões pelo rádio, e nunca ficam sabendo sobre os projetos de Lei que são votados em Santiago, e qual a posição dos Vereadores no momento de seus votos. A comunidade precisa saber, que nem tudo o que acontece nas sessões, é apresentado no rádio. As sessões da Câmara se dividem em dois momentos, mas somente o primeiro momento a sociedade pode acompanhar pelo rádio. A segunda etapa, a mais importante, aquela que a comunidade deveria ter total conhecimento, aquela em que são apresentados, discutidos e votados projetos que irão regrar a vida dos Santiaguenses, essa etapa não é transmitida pela rádio e consequentemente, a população não fica sabendo, e não tem oportunidade de entender e participar. Aí vem a pergunta: Mas porque a 2ª parte não é veiculada? Respondo: Porque assim determinam àqueles que dão as cartas na Câmara de Vereadores de Santiago. 
Eles querem que sobre dinheiro da Câmara para dar ao Prefeito, e, por isso, não querem fazer gastos. Acaba que não é dado publicidade às pessoas do segundo momento da sessão. Assim liberam maiores valores ao Executivo, e, de quebra, o povo nada fica sabendo sobre os projetos votados e aprovados, projetos, muitas vezes contra os interesses de grande parte da comunidade, além de outros, que são aprovados para atender interesses e privilégios. NESTES SOU SEMPRE VOTO VENCIDO. Nada irá modificar enquanto em Santiago as pessoas não se envolverem, deixando que a política seja feita sem transparência, através da troca de favores e assistencialismo. É preciso fiscalização e pressão social no Executivo e Legislativo.

    Outra situação que deve ser divulgada para o entendimento das pessoas, é a lista de projetos que Sartori enviou para os Deputados votarem. Vejamos alguns: Chamada de FASE 3, Sartori pretende:Extinguir a FUNDERGS Fundação de Esporte e Laser do Estado do Rio Grande do Sul provocando uma ruptura de continuidade na política estadual de esportes e um retrocesso de aproximadamente 15 anos. Com a extinção da Fundergs, o Centro Estadual de Treinamento Esportivo – CETE (extensa área no bairro Menino Deus em POA) deverá ser privatizado. O CETE hoje oferece atividades esportivas e de lazer a milhares de pessoas (4 mil usuários  no dia). É equipado no padrão olímpico, mantém 6 centros de excelência no esporte e mais dezenas de atividades.
Extinguir a Fundação Zoobotânica e os empregos públicos lá desenvolvidos. Essa extinção vai paralisar o desenvolvimento de pesquisas e estudos na área ambiental, conservação e manejos de espécies nativas do Rio Grande do Sul.  
Vai representar mais um retrocesso. O projeto que extingue, não indica o futuro do Jardim Botânico, nem do Zoológico, tão pouco do Museu de Ciências Naturais. Ocorrerá a Demissão de 205 funcionários do quadro, mais terceirizados e estagiários.Extinguir a FEPPS - Fundação Estadual de Produção e Pesquisa em Saúde e terminar com 1.234 cargos. A FEPPS faz pesquisa, desenvolve produtos para a saúde, investiga paternidade, confirma teste pezinho, coleta, controla e distribui sangue, mantém plantão para casos de intoxicação, atende hemofílicos. Faz análises de Resíduos de Agrotóxicos em Alimentos, Hepatites Virais, HIV, Tuberculose, Cólera, Dengue, Febre Amarela, Leptospirose, Infecções Hospitalares, surtos alimentares, análises de águas, medicamentos, leite e produtos lácteos, farinhas, erva-mate e vários produtos e alimentos, H1N1, Chagas, Leptospirose, micológicas. Essa extinção coloca em risco a saúde da população e cria o caos, para então, repassar os serviços a iniciativa privada, que obviamente vai querer lucro e nós é que vamos ter que pagar a conta. Exemplo: O teste de paternidade feito pela FEPPS custa 1/5 do disponível nos laboratórios privados.  Retira da Constituição o direito do militar solicitar transferência voluntária para a inatividade com 25 anos de serviço (mulher) e 30 anos (homem), visto que o serviço é de risco. 

Na verdade, de risco ou não, o Governo pretende aumentar o tempo de permanência do militar na atividade e, possivelmente, reduzir o valor na aposentadoria para quem optar por ir para a inatividade com 25 anos.
   O que nos resta enquanto gaúchos é exigir que os Deputados Estaduais não votem a favor de nada que venha em prejuízo da população, para isso devemos cobrar de nossos representantes.






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