Abaixo, artigo publicado no Portal 247 referente ao combate à corrupção no Brasil.
Os dados mostram que antes do Governo Lula e Dilma, a corrupção política não era combatida.
Leia mais no artigo:
''A corrupção ainda
é um grave problema no Brasil porque o combate à corrupção ainda está
em sua infância. Tem pouco mais de 10 anos.
É a partir do governo Lula
que se cria a Controladoria Geral da União; a Polícia Federal multiplica seu
efetivo e o número de operações; e as demissões de servidores envolvidos em
ilícitos se tornam regra, e não exceção.
É bem verdade que, antes, já
existiam a Polícia Federal, o Ministério Público e uma Corregedoria-Geral da
União. Mas alguém conhece alguma estatística relevante dessa época? Não existe.
O combate à corrupção no governo FHC é traço.
A única estatística mais
polpuda daquela época é a do ex-procurador-geral da República de FHC, Geraldo
Brindeiro, que, até 2001, tinha em suas gavetas mais de 4 mil processos parados
– fato que lhe rendeu o apelido de “engavetador-geral da República”.
De 2003 a 2013,
compreendendo os governos de Lula e Dilma, a expulsão de servidores acusados de
corrupção quase dobrou, passando de 268, em 2003, para 528, em 2013.
Dados
da CGU, disponíveis no Relatório de acompanhamento das punições expulsivas
aplicadas a estatutários no âmbito da administração pública federal.
As operações da Polícia
Federal saltaram de 9, em 2003, para mais de 200, a partir de 2008 (dados da
Polícia Federal).
Fonte: dados da Polícia
Federal, em gráfico produzido em estudo do Instituto Alvorada.
Antes de 2003, se os
escândalos envolvessem políticos, aí é que não acontecia nada vezes nada.
Apenas dois casos podem ser citados com algum destaque na atuação da PF.
O primeiro foi a prisão de
Hildebrando Pascoal, em 1999. Hildebrando era deputado pelo então PFL (hoje
DEM) no estado do Acre e acabou condenado por chefiar um grupo de extermínio.
Ficou célebre pela sessão de tortura em que uma pessoa teve os olhos
perfurados; as pernas, os braços e o pênis amputados com uma motosserra; e um
prego cravado na cabeça.
O outro foi o caso Lunus, a
operação da PF de março de 2002 que vasculhou a sede da construtora Lunus, de
propriedade da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, então no PFL. Naquele
ano, Roseana era candidata à Presidência da República e estava bem melhor
posicionada nas pesquisas do que o candidato do PSDB, José Serra. A operação
foi coroada de êxito: criou um escândalo que sepultou a candidatura de Roseana.
O PSDB, que se diz contra o
aparelhamento do Estado para fins partidários, tinha à frente da PF o delegado
Agílio Monteiro Filho, que se candidataria a deputado federal pelo PSDB no
mesmo ano de 2002.
Não existia combate à
corrupção política antes de 2003. Isso é coisa do Lula e dessa tal Dilma
Rousseff, hoje acusados de fazerem pouco justamente por aqueles que não fizeram
nada além de aparelharem o Estado para fins partidários.''
Fonte: Portal 247 – www.brasil247.com
Artigo de: ANTONIO LASSANCE,
publicado no CORREIO DO BRASIL
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Postado por:
Adm. Luana Bravo Diniz
CRA/RS: 040777
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Comunicação & Marketing
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